VIKINGS
Depois de diversos sucessos em parceria com Wolfgang Kramer (Tikal, Torres, Maharaja, entre outros), Vikings foi o primeiro sucesso “solo” de Michael Kiesling, em 2007. O jogo tem boa aceitação no BGG, rankeado na posição 138 atualmente.
Nesta experiência, joguei com o Alex e o João Bosco (que nos ensinou). A partida divertiu e foi vencida pelo mais experiente.
Mas Vikings não me estimulou a ponto de decidir pela compra. Por quê?
O jogo é bom. O sistema de “compra” de tiles + personagens é engenhoso, e é o destaque da mecânica: o disco giratório é o equipamento que permite a realização de um procedimento que seria trabalhoso sem ele. A organização dos tiles em ilhas e o ataque dos navios à “coluna” de tiles também são pontos criativos de Vikings.
O fator sorte é relativamente controlável, mas não é baixo. A ação do jogador é bastante limitada em diversos pontos: na compra, sendo necessário gastar pouco dinheiro, você terá somente duas ou três opções razoáveis. Navio vai onde tem de ir. Pedaço de ilha vai onde der para encaixar. A sensação é de que você está fazendo o que dá pra fazer e esperando pelo melhor.
Mesmo sendo um jogo satisfatório, sua luta seria árdua para entrar em minha coleção. Nessa faixa de complexidade/tempo/n. de jogadores, a briga fica feia quando se têm tantos concorrentes como China, Samurai, Through the desert, K2 e, em especial, The Speicherstadt.
Essa nova pérola do Stefan Feld tem, assim como Vikings, uma fase tática de aquisição de elementos que é extremamente original e é mais aberta e envolvente do que a solução de Kiesling. Também tem pontuações intermediárias mais bem resolvidas e uma combinação mais interessante de elementos (produtos/contratos/mercadores/bombeiros/bônus). Com mesma duração, sensação, complexidade e número de jogadores, o fato é que, diante da opção entre o jogo de Feld e o de Kiesling, eu jogaria o de Feld 10 em cada 10 vezes.
Assim, o jogo sai do meu radar em definitivo, com nota 6.0 no BGG.
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